Não acredite em mirabolâncias

Hoje oficializamos a parceria de meu marido Julio Lins na Varanda. O que antes era participação, agora realizaremos juntos esta missão prazerosa de contar histórias, relatar experiências e dar opiniões. Estou particularmente muito feliz e acreditem, todos iremos ganhar, pois um homem com tanta riqueza de vida, irá contribuir muito para que possamos, eu e vocês, termos uma vida plena.

Começamos com esta reflexão:

“Amigos e amigas, vocês se lembram do famoso conto do paco? O espertalhão jogava um bilhete da loteria federal no chão, perto de uma pessoa previamente escolhida por ele que então, pegava o referido bilhete e o devolvia. O estelionatário dizia que era um bilhete de milhares de reais, mas que não sabia aonde deveria receber aquele valor e demonstrava desinteressado. A pessoa abordada, ao contrário, ficava muito empolgada vendo a possibilidade tirar proveito daquela situação de sorte e era sugestionada a pagar uma boa importância ao dono do “bilhete premiado”. Mas quando ia receber o prêmio, tomava conhecimento de que tinha caído em um golpe.

Tem outra trapaça parecida. Um malandro aborda uma pessoa, fingindo ter achado um cheque de alto valor ou algum objeto precioso, perguntando se tal bem pertence à vítima. Ela, lógico, diz que não é dela. Nesse momento chega o segundo meliante, apresentando-se como o dono. Dizendo-se imensamente agradecido, quer recompensar aqueles que o encontraram com um prêmio em dinheiro. O comparsa que “achou o objeto de valor”, sai e volta com um pacote de dinheiro, sendo que no meio do maço há apenas papel comum ou dinheiro fora de circulação. Sem se dar conta do engodo, a vítima, estimulada pelo que acaba de presenciar, cai na armadilha, deixando como garantia sua bolsa com seus pertences ou algo valioso. Sai em busca de sua recompensa, dirigindo-se ao local indicado pelos estelionatários, onde não tem recompensa alguma e assim, se dá conta de que caiu no “conto do paco”.

Essas práticas ocorrem há centenas de anos e até hoje, espertalhões continuam ganhando dinheiro às custas de enganações e trapaças, assim como outros indivíduos perdem milhões. Muitos seres humanos ainda só pensam em tirar vantagens! Infelizmente!

Recentemente vimos na televisão, que um indivíduo enganou mais de três mil pessoas com a promessa de ganhos de até 15% ao mês, através de investimentos por intermédio de sua empresa. Isso aconteceu no Rio de Janeiro. A empresa JJ INVESTIMENTOS deu um prejuízo de trezentos milhões de reais (R$ 300.000.000,00) e seu sócio principal escafedeu-se com mais de cento e setenta milhões de reais no bolso (R$ 170.000.000,00).

Não sejam otários, não acreditem em juros mirabolantes e ganhos fáceis! Na lista dos perdedores do referido caso, tinham pessoas famosas e gente do povo, que se dispuseram de todas a suas economias destinadas a sonhos e projetos, mas que no fim, tudo desceu pelo ralo. Neste caso, alguns acreditaram que poderiam gastar no período de aposentadoria e compra de produtos para si e para a família, mas hoje se encontram desesperados, sem terem a quem recorrer.

Nosso objetivo é alertá-los para que não acreditem em retorno fácil na aplicação do seu precioso dinheiro, que geralmente foi ganho com tanto sacrifício, sendo economias feitas ao longo de uma vida.

Lembrem-se: É melhor um pássaro na mão do que 15% voando.”