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15 de agosto de 2018

A casa da minha infância

11 de agosto de 2018

Minha recordação da primeira casa que vivi é muito linda! Casa que desenvolvi os primeiros passos e onde aprendi a balbuciar as primeiras palavras rodeada de muito amor e incentivo. Espaço em que me sentia segura, e mesmo na simplicidade da casa de madeira, ela se tornava um castelo de príncipes e princesas.

Mukay, Yoshio me diz sobre à casa da infância: “É o santuário primeiro de nossa subsistência e vida. É o portal sagrado por onde se entra no mundo, onde se consagram os alimentos que nos mantêm.”

Como primeira filha fui bem desejada e esperada. Construímos uma família de 5 irmãos. Aos domingos à noite, as conversas davam lugar ao programa de rádio com músicas para dançar. Eu e minhas irmãs dançávamos colocando o nosso pé em cima do pé do pai, e dávamos os primeiros passos na dança. A felicidade era tanta que nossos risos se misturavam com as músicas.

Nos almoços de domingo, na maioria das vezes, comíamos frango, maionese e algumas vezes um refrigerante. Esperava ansiosamente por você meu Pai, que viajava dias e dias para longe de nós. Ouvíamos o som do caminhão bem distante da nossa casa e ficávamos na varanda esperando você aparecer, abrir a porta do caminhão e descer com o sorriso mais lindo, gesticulando e falando alto como bom italiano que era.

Eu e mais cinco irmãos sentávamos para ouvir suas histórias da viagem, sempre carregadas de uma pitada de brincadeiras.

Quando fecho os olhos sinto o cheiro daquela casa, para mim um palacete, e ouço o barulho dos nossos passos nas tabuas de madeira; sinto o cheiro do leite tirado da vaquinha que minha irmã, a mais corajosa, tirava, além de desfilar pela cidade exibindo aos amiguinhos.

Hoje carrego em meus pensamentos e em minha personalidade a garra, sem perder a doçura, de uma filha que ajudou sua família especialmente seus pais.

De todas as dores que vivi nesta vida, perdas e experiências fracassadas, foi no colo seu, meu pai, que consegui curar. Foram suas palavras firmes, nem sempre gentis, que me fizeram sacudir, levantar a poeira e dar a volta por cima. Sim, meu pai, foi você minha estrutura e fortaleza.

Meu pai, a figura masculina que povoa minhas lembranças, merece um agradecimento especial e envio ao meu primeiro lar um carinhoso e firme: muito obrigada!

E você, se lembra de sua casa da infância, onde tudo começou?

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10 Comments

  1. Fernanda disse:
    15 de agosto de 2018 às 10:57

    Maravilhoso texto.
    Me emocionou.
    Como nos esquecemos de recordar esses momentos tão valiosos??

    Responder
    • roseli lins disse:
      28 de agosto de 2018 às 08:48

      Filha que bom que gostou, meu coração que fala eu só passo para o papel.

      Responder
  2. Lurdinha disse:
    18 de agosto de 2018 às 00:36

    Amei

    Responder
    • roseli lins disse:
      28 de agosto de 2018 às 08:48

      Que bom.

      Responder
  3. Nadir Alves Xavier de Andrade disse:
    19 de agosto de 2018 às 18:56

    Emocionei-me com seu texto, Roseli. Muito bem escrito.Tenho um poema também com essa temática e, coincidentemente, com o mesmo título , no meu livão “Ecos”. Enviarei para você depois.

    Responder
  4. roseli lins disse:
    28 de agosto de 2018 às 08:47

    Nadir que bom que você tem, mande para mim. abraços.

    Responder
  5. Rafael disse:
    29 de agosto de 2018 às 23:04

    Lindo texto, com liderança lindaa memórias!!! 👏🏻👏🏻👏🏻

    Responder
    • roseli lins disse:
      30 de agosto de 2018 às 12:46

      Muito obrigada, memórias que alimentam nossos dias atuais.

      Responder
  6. Marilda disse:
    3 de setembro de 2018 às 13:02

    Ninguém esquece sua primeira morada. Faz dois anos tive o prazer de rever minha primeira moradia e ao lado a casa de minha vó ainda está lá do mesmo jeitinho. Lágrimas rolaram de felicidade !

    Responder
    • Roseli Vitoria disse:
      4 de setembro de 2018 às 17:27

      Lindo. Sabe jamais imaginei que pudéssemos sentir tanta emoção ao rever a casa da infância. Que bom dividir com mais pessoas!

      Responder

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