Meu pai, um grande e lindo motorista, fez uma surpresa para suas duas filhas, eu e minha irmã que já partiu deste mundo: trouxe uma bicicleta de segunda mão, mas muito conservada.
Começou um novo capitulo da nossa história de vida e de irmandade, que é aprender a andar de bicicleta. Ela, muito mais ágil que eu, apendeu a andar logo. “Bicicleteava” com muita pompa, rindo olhando de lá para cá. E eu? Nada! Só no teste há muito tempo.
Um dia, quando ninguém percebeu, peguei nossa bicicleta vermelha enfeitada no guidão com fitinhas também vermelhas, e pensei: se todo mundo sabe, porque eu não? (Indagação que me persegue e só me coloca em apuros). Levei a bicicleta até o alto de uma descida e olhei para os lados. Éramos Deus, eu e a bicicleta, uma equipe completa para dar tudo certo.
Subi e fui…desci, desci, desci e quando vi o que estava me esperando fechei os olhos e levantei as pernas. Uma pilha de lenha firme e amontoada me acolheu. Estraguei a bicicleta e me sujei toda, mas o pior não foi isso. Ouvi gargalhadas e risinhos. Os meninos da minha sala acompanharam tudo e riam muito, que até coçavam a barriga.
No outro dia na sala de aula, o comentário era um só: a cor rosa que apareceu quando cai. Com isso, fiquei sem argumento, afinal eles viram a minha calcinha e eu estava toda manchada.
5 Comments
Ah aprender a andar de bicicleta, a primeira vez ninguém esquece. Que nossos netos possam viver essa magia.
Eles vão lembrar sempre. um dos primeiros desafios que eles vencem.
Quando comecei aprender consegui duas proezas : Arranhar toda lateral de um carro novinho que estava na rua com meu guidão, e cair de uma ladeira imensa e lá embaixo , quebrar o braço em um Domingo que haviam 30 pessoas almoçando na minha casa kkkkkkk acabei com a festa !
Que história ahahhha eu imagino a cara de todo mundo quando . Penso que todos tem história para contar sobre andar de bicicleta.
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